domingo, 3 de janeiro de 2016

CENTRO DRAGÃO DO MAR DE ARTE E CULTURA - PROGRAMAÇÃO JANEIRO 2016

FUNCIONAMENTO REGULAR DO DRAGÃO DO MAR

// Geral: de segunda a quinta, das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. // Bilheterias: de terça a domingo, das 14h às 20h.
// Cinema do Dragão-Fundação Joaquim Nabuco: de terça a domingo, das 14h às 22h.
// Museus e Multigaleria: terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.

// Atenção: às segundas-feiras, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus, Multigaleria nem bilheterias.
  
Orientação:  É obrigatória a apresentação de documento que comprove o parentesco do responsável com a criança menor de 10 (dez) anos de idade no ato de compra do ingresso de qualquer evento/espetáculo do Centro Dragão do Mar. Esta é uma determinação da Justiça do Estado.


Clique AQUI para ver EDITAIS E FESTIVAIS com inscrições abertas.


 PROGRAMAÇÃO DE JANEIRO DE 2015


► Teatro da Terça [Temporada de Arte Cearense]
BR Trans
Coletivo Artístico As Travestidas – Com Silvero Pereira


BR – TRANS é resultante de um processo de pesquisa cênica desenvolvido através do Edital Interações Estéticas 2012 (FUNARTE/MINC), em residência no SOMOS Pontão de Cultura LGBT (POA/RS) e idealizado pelo ator Silvero Pereira (Fortaleza/CE), dentro do COLETIVO ARTÍSTICO AS TRAVESTIDAS (CE), em compartilhamento com outros profissionais das Artes Cênicas do Rio Grande do Sul. Tendo como interesse temático o universo de travestis, transexuais e artistas transformistas, a pesquisa atua na perspectiva do Teatro enquanto instrumento de transformação social e, também, da Arte Transformista enquanto legítima linguagem cênica e manifestação própria da Cultura LGBT.

Criado a partir de fragmentos de vida reais, coletados através de conversas com travestis, transexuais e transformistas da cidade de Porto Alegre, BR – TRANS traz à cena histórias sobre exclusão e violência presentes no cotidiano desta população e vivenciadas de norte a sul deste país. Entretanto, subvertendo estas tristes histórias, a obra vai além ao abordar narrativas de superação e transformação.

O Projeto BR conflui com as questões suscitadas pelo Mapeamento Cultural LGBT, realizado pelo SOMOS (Pontão de Cultura LGBT/MINC), projeto com o objetivo de documentar manifestações artísticas LGBT brasileiras. A pesquisa que trouxe dados importantes sobre este cenário, também revelou a Arte Transformista como sua manifestação mais singular e de maior relevância. Também reafirmou suas raízes no Teatro e revelou uma série de dificuldades marcadas por inúmeras formas de discriminação.

Assim, BR – TRANS reafirma a potência da arte enquanto subversão e transformação ao levar aos palcos a vida de travestis e transexuais, reconfigurando cenas sobre preconceito em histórias de superação.  Sua construção se faz necessária à medida que foca na sensibilização através da arte e no seu reconhecimento enquanto meio de transformação social e de enfrentamento frente a um cenário marcado pelo preconceito e pela discriminação.

Após oito meses de estreia, o espetáculo realizou mais de 40 apresentações, passou por 4 estados (SP, RS, RN e CE), 4 Festivais Nacionais, 2 Seminários Internacionais e, em Março de 2014, integrou a programação do Festival Nacional de Teatro de Curitiba.

 Dias 5, 12, 19 e 26 de janeiro de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). 14 anos.


► Quinta com Dança Experimental [Temporada de Arte Cearense]
Bendito
Grupo Teruá


"Bendito" é um trabalho que retrata um pouco das pesquisas do Grupo Teruá sobre a cultura popular. Nele bois, reisados, cavalo-marinho e outras manifestações são caminho que o corpo percorre para falar sobre a ancestralidade e para festejar a matéria de que somos feitos.

O espetáculo traz um pouco das experiências sensórias e dançantes de Liana Cavalcante e Gleilton Silva, agregando suas experiências diferenciadas ao trabalho, em que a música é também feita ao vivo, através de instrumentos e objetos sonoros. “Bendito” é pra a rua e para o palco. É pros terreiros e para as salas de espetáculo, e deve permitir ao espectador um encontro com suas raízes, ancestralidades e humanidade.


► Quinta com Dança [Temporada de Arte Cearense]
Vagabundos


Uma coleção de histórias transformada numa coleção de gestos misturada com uma lista de músicas composta por um coletivo de bombas exposto numa rua sem começo e sem fim. Uma multidão de amores que vai e volta num espiral, muitos gritos, muitos sustos, muitos saltos, muitos mundos.

Trata-se tão hipoteticamente de cavar um buraco para cair/errar ou construir o 14-bis para alçar voo/desviar. Viver outro tempo dentro desse tempo que nos é oferecido. Refletir a vida, não somente os fatos, refletir a construção, sem esquecimentos.

A proposta de VAGABUNDOS nasce dentro uma disciplina do curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Federal do Ceará em 2013 e ganha vida para além dos muros institucionais, abrindo espaço a atores advindos de outras instâncias e grupos, formando um elenco de 24 pessoas e mais de 24 mil narrações.

Movidos pelos desesperos que nos rondam – os quais insistimos em considerar fracos –, pela juventude que pulsa em nossos sonhos e pela força dos gigantes da mitologia que são os inimigos dos deuses supremos, decidimos ensaiar estas cenas que tecem uma dramaturgia composta pelos elementos de um presente-passado-futuro desinteressados na ordem crescente dos números.

Aqui, certamente não seremos nós dois, mas só um mesmo, não daremos conta de ser o discurso do mundo, nem mesmo a exibição violenta dos seus gestos. Pode ser que nessa busca de manifestação política, artística e viril, encontremos gritos de um incêndio que não estará satisfeito em queimar registros de nascimento, apagar nossos nomes. Talvez, se nos for dada a sorte do bom discurso, consigamos, depois de tudo, dizer para um o homem que ELE NUNCA conseguirá amar se não existir outro homem.  

Hoje, enlouquecidos com um amontoado de coisas, fedidos como viajantes pobres, desejamos uma pausa para encher o pulmão de ar, ou uma observação com o pensamento, ou um ir embora rapidamente.

Direção: Andréia Pires
Elenco: Amanda Freires, Bruna Pessoa, Clara Monteiro, Débora Ingrid, Gabriela Santos, Gabriella Ribeiro, Gabriela Jardim, Geane Albuquerque, Georgia Dielle, Gil Rodriguês, Iago Domingos, Israel Diogo, Karen Cristini, Karla Fonseca, Leonardo William, Leuise Furtado, Löe, Lucas Duarte, Lucas Galvino, Luiz Otávio, Marcos Paulo, Michell Barros, Nataly Barbosa, Pedro Matheus, Rodrigo Ferrera, Sérgio Cavalcanti. | Textos:Grupo | Orientação de figurinos: Rodrigo Ferrera | Trilha: Andréia Pires | Iluminação: Andréia Pires | Registro audiovisual e Técnica: Lucas Girino | Produção de cena: Eli Sousa | Produção executiva: Michell Barros

 Dias 7, 14, 21 e 28 de janeiro de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.


► Bloco Chão da Praça
Com Os Transacionais e convidados + DJ Alan Morais

Pelo quarto ano consecutivo, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura realiza uma das mais quentes festas de Pré-Carnaval de Fortaleza: o Bloco Chão da Praça. Sob o comando da alegria e repertório dançante da banda Os Transacionais, todas as quintas-feiras de janeiro vão suscitar o gostinho do Carnaval vindouro.

Com a presença crescente dos foliões, a festa sai do Espaço Rogaciano Leite Filho para uma área maior, a Praça Verde. Sempre a partir das 19h. Neste ano, o bloco terá ainda os vinis carnavalescos do DJ Alan Morais, abrindo a noite. O acesso é gratuito.


Os Transacionais vão esquentar o clima com um repertório que une o Brasil das décadas passadas através do frevo, galopes, afoxés, marchinhas e cirandas. Será uma peregrinação que vai de Olinda a Salvador, passando pelos bailes cariocas e as praias cearenses. Em 2014, todo o público balançou o chão da praça e, assim como no ano, participações especiais a cada quinta-feira vão esquentar ainda mais as apresentações. Confira:

Dia 7/01 - DJ Alan Morais e Os Transacionais + Saulo Duarte e Soledad
Dia 14/01 - DJ Alan Morais e Os Transacionais + Daniel Groove
Dia 21/01 - DJ Alan Morais e Os Transacionais + Verónica Valenttino
Dia 28/01 - Especial Baile à Fantasia: DJ Alan Morais e Os Transacionais + Nayra Costa, Artur Menezes, Daniel Groove e Verónica Valenttino

O Bloco Chão da Praça é parte da recheada programação Férias no Dragão.

 Dias 7, 14, 21 e 28 de janeiro de 2016, das 19h às 22h30, na Praça Verde. Gratuito.


► Espetáculo Nada Como Quando Começou 
No Barraco da Constância Tem!


Trabalho desenvolvido a partir dos fragmentos cênicos criados com os encenadores Andréa Bardawil, Fran Teixeira, Ricardo Guilherme e Robson Levy durante um projeto de investigação dramatúrgica realizado no Laboratório de Pesquisa Teatral da Escola Porto Iracema das Artes, onde foram abordados procedimentos de encenação, confronto de poéticas, processos de edição e questões de autoria.

O espaço como campo de desdobramentos de ações cotidianas, possibilitando a geração de sentidos múltiplos de entendimento do outro. Entradas e saídas. Corpos passantes de um mundo estranho de descobrimentos. A invenção de novos lugares, com passos precisos e olhares desviantes. Dramaturgias cambiantes que criam um olhar, por vezes austero ou por vezes permissivo, perante uma construção anárquica. Descaminho. Pirataria. Sampleamento. Insurreição. 

 Dias 8, 9, 15 e 16 de janeiro de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 12 e R$ 6 (meia). 16 anos. 


► Dragão Blues
Com Allysson dos Anjos e a banda Blues Label

Com o objetivo de fortalecer o blues na cena local e formar plateias para apreciação do estilo, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e a Casa do Blues promovem o Dragão Blues. A temporada do projeto, que será realizada de abril de 2015 a janeiro de 2016, traz apresentações mensais gratuitas do gênero musical, sempre com duas atrações. Nesta edição, o público poderá conferir a música de Allyson dos Anjos e Blues Label.

Nascido no início do século passado, o blues é a base fundamental da música norte-americana, gênero que influenciou fortemente a música pop ocidental, a partir do cruzamento com outras manifestações musicais. O Brasil tem revelado grandes nomes do estilo, que vem ganhando cada vez mais admiradores, como mostram os inúmeros festivais nacionais e internacionais que são realizados todos os anos em solo brasileiro.

Allysson Dos Anjos //


É guitarrista e compositor cearense com influências de blues rural, jazz, country, folk e clássicos do rock’n’roll setentista. Estreia novo show autoral intitulado "Let it blues", com novas composições e interpretações de faixas de seu trabalho anterior, "Violent Climax" 2014. "Em 2007, foi apontado como uma das revelações do Festival de Jazz & Blues de Guaramiranga" (jornal Diário do Nordeste), participou de festivais como Rock Cordel, Festival Blues do Nordeste 2011 e 2012, Casa do Blues, Mostra de Música Instrumental do Centro Cultural Banco do Nordeste, foi uma das atrações do Festival Literário Rota das Especiarias em 2011 e 2012, Festival Canoa Blues 2012, entre outros, "sempre com ótima repercussão de público e crítica" (jornal O Estado).

Em 2011, concorreu no Festival de Música da Rádio Universitária FM, promovido pela Universidade de Federal do Ceará, com sua composição "Blues de Dois", música instrumental que mistura Blues e Baião com guitarras e elementos nordestinos, ficou em 2° lugar na classificação final e fará parte de um CD Coletânea.

Em 2014, lança o EP intitulado "Violent Climax", lançado no “Festival Jazz e Blues” CE, o trabalho trás quatro faixas autorais gravadas em estúdio mais duas faixas bonus, gravadas ao vivo no Festival de Guaramiranga. Em Julho de 2015 ministrou o 1° curso História do Blues no Espaço Cultural O Povo. Atualmente lança seu novo show  "Let it Blues" com composições inéditas e  interpretações de faixas de seu trabalho anterior "Violent Climax" 2014.
  
Blues Label //


Roberto Lessa (guitarra e voz), Leonardo Vasconcelos (teclado e voz), Marcelo Holanda (bateria) e Victor Fontenele (baixo) são a Blues Label, banda que nasceu da paixão de Roberto pelo blues. Movido por esse sentimento, o guitarrista reuniu alguns amigos músicos para formar uma banda com a proposta de pesquisar e executar as várias vertentes dessa popular música centenária nascida dos lamentos, festejos e labores de afrodescendentes norte-americanos, expressada e apreciada hoje em vários países sem restrições de classe ou raça.

Com 14 anos de estrada, a Blues Label já está consolidada como uma das principais bandas da festejada cena do blues do Ceará que é destaque no cenário nacional. Nesse tempo, o quarteto lançou dois CDs – o CD/DVD “Blacksploitation”, gravado em janeiro de 2008, e o CD intitulado “12”, lançado no início de 2014 –  em que a Blues Label alia inovação e tradição, abrindo-se para novas linguagens musicais, sem desprezar as raízes e ramificações do blues nem as influências de cada integrante.

Com referências que vão do soul, passando pelo rock, funk e, claro, o blues, a Blues Label funde tudo em um blend feito com os melhores ingredientes musicais.

 Dia 8 de janeiro de 2016, às 19h30, no Espaço Rogaciano Leite. Gratuito.

  
► Johnny Hooker [SHOW]


Johnny Hooker é “uma mulher em fúria no corpo de um homem com os olhos marejados de lágrimas”. É assim que se define o músico pernambucano de 27 anos que tem causado alvoroço na música brasileira desde o lançamento do seu 2º álbum (o 1º trabalho solo), “Eu Vou Fazer Uma Macumba pra Te Amarrar, Maldito!”, que figurou no topo das paradas do Itunes Brasil e de serviços de streaming como o Deezer e o Spotify.

Johnny vem no “contra-ataque da música pop brasileira”, como definiu a Revista Rolling Stone Brasil, trazendo um trabalho que resgata o mais profundo do cancioneiro popular do país e ritmos relegados pelo mainstream que produz popstars enlatados, criados à imagem e semelhança de seus “duplos” estadunidenses.

Frevo, samba e música romântica, na melhor fórmula dor-de-cotovelo, se misturam ao rock e a refrões poderosos, criando um autêntico popstar à brasileira, que, como escreve Zeca Camargo (um dos jornalistas de música mais respeitados do país), “foi prazer bater de frente nessa geleira e afundar no pop de Johnny Hooker...E a música – bem brasileira, bem moderna e bem longe dos clichês – é irresistível”.  E não foi por acaso que Johnny foi justamente o vencedor do 26º Prêmio da Música Brasileira (o principal prêmio do país), na categoria Melhor Cantor Popular, em 2015. Na premiação, dividiu o palco com a icônica Alcione, tendo recebido elogios de lendas da música como Maria Bethânia e Caetano Veloso.

Seu trabalho tem atraído uma legião de fãs fervorosos por onde passa com vários shows de sua mais recente turnê “Macumba” com ingressos esgotados. Seus clipes já acumulam mais de 2 milhões de visualizações no Youtube, sendo o carro-chefe deles o da canção “Volta” (500 mil visualizações), que foi tema do longa-metragem “Tatuagem”, o filme brasileiro mais premiado de 2013. Valendo destacar também o clipe de “Alma Sebosa”, música que foi tema da telenovela “Geração Brasil” (TV Globo), no qual Johnny interpretou o personagem fixo Thales Salgado, o clipe ganhou prêmios e esteve em várias listas de melhores do ano.

Logo após o lançamento de seu disco mais recente, sua música “Amor Marginal” foi escolhida para a trilha-sonora de “Babilônia”, novela da TV Globo que integra o horário das 21hrs, sendo o produto televisivo mais assistido no país.

Com uma carreira de mais de 10 anos e um trabalho que passeia por diversas plataformas - cinema, música, televisão - Johnny já foi do cinema em “Tatuagem” a vitória do reality show musical Geleia do Rock (2010), do canal Multishow, tendo também sido indicado ao Prêmio Multishow de Música Brasileira em 2011. Promovendo um trabalho que desafia gênero, linguagens e que questiona a própria identidade da música brasileira, Johnny é um artista para celebrar e principalmente preservar, em meio a tempos de uma nova onda de conservadorismo político e social no Brasil.

 Dia 8 de janeiro de 2016, às 22h, no Anfiteatro. Ingressos: R$ 100 e R$ 50 (meia). Ingressos esgotados.16 anos.


► Espetáculo Malassombro
Cia Cearense de Molecagem – Direção: Carri Costa


Anoitece na mansão dos Vampetas. A penumbra vem acompanhada de um toró sem proporções. Tábata e Cunha, funcionários da obscura casa, se desdobram em satisfazer às necessidades malucas de seu morador ilustre. Em meio a falcatruas e revelações, todos vão convivendo da pior forma possivel, até que, em meio a uma manifestação da elite do bairro, um casal de "black blocs", Waldisney e Britiney, invadem o velho casarão. A esculhambação come de esmola. Em meio ao clima de sustos e malassombros, os jovens se entregam às delícias obscuras do terror, sem saber que rumam para um fatídico destino nos dentes do coxinha Vampeta.

 Dias 9, 16, 23 e 30 de janeiro de 2016, às 22h30; e dias 10, 17, 24 e 31, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 40 e R$ 20 (meia). 16 anos.


► Teatro Infantil [Temporada de Arte Cearense]
O Pequeno Ogum
Edivaldo Batista


O ator, diretor e pesquisador Edivaldo Batista e a cantora Juliana Roza compõem o elenco do espetáculo para crianças “O Pequeno Ogum”. O espetáculo estreou em 2014, a partir da pesquisa do ator Edivaldo Batista, com base nas matrizes mitológicas dos oriás, da nação keto. A pesquisa tem como ponto de interesse a ideia de ancestralidade contida na estrutura narrativa das divindades africanas, aqui conhecidas como orixás.

O trabalho tem como alicerce a figura do guerreiro/herói em três movimentos: partida, conquista e regresso, utilizando-se de uma dramaturgia própria, construída a partir das lendas do orixá ogum, retiradas do livro “Mitologia dos Orixás”, de Reginaldo Prand. Tem como concepção cênica  figuras do reisado do interior do Ceará: o guerreiro brincante, a burrinha, a figura da velha. A encenação é acompanhada por musica ao vivo, executada pela cantora Juliana Roza.

Ficha técnica 
Atuação, encenação, direção: Edivaldo batista
Musica: composição e execução: Juliana Roza
Adereços e figurino: Reisado Nossa Senhora da Saúde
Iluminação: concepção e operação: Wallece Rios
Produção: Edivaldo Batista

 Dias 10, 17, 24 e 31 de janeiro de 2016, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.

  
► Sax in Cena [Circuito de Música Erudita]


Primeiro quarteto de saxofones profissional do Ceará, o grupo Sax in Cena apresenta obras de compositores franceses e peças de Alberto Nepomuceno.

 Dia 10 de janeiro de 2016, às 18h, no Auditório. Ingressos R$ 4 e R$ 2 (meia).


► Orquestra Filarmônica do Ceará – Legião Urbana In Concert


Em mais um concerto temático, a Orquestra Filarmônica do Ceará apresenta show tributo a um das maiores bandas de rock do Brasil, a Legião Urbana.

Sobre a Orquestra

A Orquestra Filarmônica do Ceará é uma associação cultural sem fins lucrativos, fundada em 22 de maio de 1998 pelo Maestro Gladson Carvalho, discípulo e amigo do grande maestro cearense Eleazar de Carvalho. A Orquestra Filarmônica do Ceará surge com o objetivo de descobrir e reunir em torno de um ousado e necessário projeto artístico-cultural os melhores músicos em atuação no Estado, valorizando os que sempre aqui estiveram, mas que, por diversas razões, nunca compuseram um todo harmônico profissional. A Orquestra nasce, enfim, para materializar o grande sonho dos cearenses: poder contar com uma Orquestra Sinfônica ou Filarmônica em nosso Estado.

Numa iniciativa do maestro Gladson Carvalho, seu diretor artístico e regente titular, a Orquestra Filarmônica do Ceará surgiu em 1998, com o intuito de reunir os melhores músicos do estado em um trabalho ousado, promovendo formação de plateias, laboratório profissionalizante e geração de trabalho e renda para cerca de 70 pessoas, entre músicos e técnicos de áreas afins, implicados na produção dos espetáculos.

A Filarmônica do Ceará colabora para conter o constante fluxo de talentos musicais que o Ceará perdia para outras terras, pela falta de uma orquestra. Hoje composta por 40 músicos, entre profissionais e estudantes, firma-se no cenário musical do Ceará e do Brasil, realizando concertos de porte nacional e internacional, sempre com sucesso de público, que apoia essa causa, reconhecendo na Filarmônica do Ceará um instrumento de valorização da cultura cearense.

Assim como as filarmônicas do mundo inteiro, a Filarmônica do Ceará é mantida pela iniciativa privada, mediante doações, patrocínios e projetos culturais incentivados pela Lei Rouanet (ou lei Mecenato Estadual) e em seus 17 anos de existência tem enfrentado muitos desafios para manter-se em atividade. Impõe-se a sensibilização dos empresários e da sociedade, para que esse projeto continue descobrindo talentos e dando trabalho e dignidade a esses jovens e dedicados profissionais.

 Dia 10 de janeiro de 2016, às 19h30, no Anfiteatro. Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia).
  

► Golpe de Vista

Ciclo mensal de conversas sobre fotografia traz um tema a cada edição e convidados do meio para palestras, além de oficinas gratuitas no sábado seguinte ao encontro. Nesta edição, “Fotoativismo: estratégias para uma mídia independente”.

 Dia 13 de janeiro de 2016, às 19h, no Auditório. Gratuito.


► Prêmio MUCE

O Prêmio da Música Underground Cearense é uma premiação de música alternativa do Estado que dará reconhecimento público ao mérito dos artistas da música fora do eixo e dos padrões comerciais predominantes no Ceará.

O evento foi idealizado pelo músico, produtor cultural e apresentador Cleyton Canino, guitarrista e vocalista da banda autoral Canino Song; e parceiros da iniciativa privada, como a MCS LED, empresa de insumos tecnológicos e painéis de LED para shows e eventos. O objetivo é exaltar por meio do reconhecimento público e resgatar o orgulho dos artistas, músicos, grupos musicais, produtores artísticos e de toda a sociedade cearense pela sua produção musical alternativa e seus atores.

 Dia 13 de janeiro de 2016, às 19h, no Teatro Dragão do Mar. Gratuito. Livre. 
  

► Andread Jó [show]


Com 14 anos de estrada e três álbuns solo lançados, além dos trabalhos com a banda Donaleda, Andread Jó cantará os maiores sucessos da carreira, canções inéditas que serão posteriormente lançadas num quarto disco e ainda hits do cantor jamaicano Bob Marley, que é inspiração para o artista.

Cantor, compositor e arranjador nascido e criado em Fortaleza, Andread Jó iniciou a carreira nos palcos em 2001, com a banda de reggae Donaleda. Entoando composições próprias cheias de mensagens de otimismo e fé, o grupo logo alcançou o primeiro lugar nas rádios jovens da cidade. Um desses sucessos foi o single Luz de Jah, faixa do primeiro disco da banda, Liberdade e Libertação (2003), que rendeu vários shows pelo Brasil e a primeira parceria de Andread Jó como compositor com o jamaicano Eric Donaldson.

Em 2005, Andread partiu em carreira solo, lançando o primeiro álbum, Força, que carrega os sucessos Luz de Jah, Canto e Jah Say Yes, além das inéditas Searching a Way, A Viagem, Mundo Novo, firmando de vez o artista na cena reggae nacional. A partir daí, foram mais dois discos – We are One (2008) e Andread Jó sings Bob Marley (2012) – e muitas turnês pelo País e outras cinco pela Europa, de 2006 a 2012.


O disco Andread Jó sings Bob Marley (2012) foi lançado em comemoração aos 10 anos de estrada do artista, mas com esse trabalho também conquistou outra marca: ser o terceiro brasileiro a conseguir autorização oficial da família Marley para gravar um disco com canções do rei. “Então, é claro que vou incluir algumas canções de Bob nesse show no Dragão do Mar, mas a maior parte é autoral”, adianta Andread Jó.

 Dia 15 de janeiro de 2016, às 20h, no Anfiteatro. Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia).


► Leituras no Dragão [Temporada de Arte Cearense]
Banquete Literário
Teatro Oprimido


Banquete Literário convida os gulosos literários a degustarem a análise e a leitura dramática de contos saborosos. “Chata pra comer”, de Martha Medeiros, é um dos aperitivos desse cardápio literário temperado pela gastrônoma Larissa Ribeiro e pela atriz Rebeka Lúcio, licenciadas em Letras, que desejam bom apetite aos famintos que decidirem provar desse banquete.

 Dia 17 de janeiro de 2016, às 17h; e dia 24 de janeiro de 2016, às 18h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.


► Fuxico Musical [Temporada de Arte Cearense]
Homenagem à Clara Nunes
Odeth Menescal


O show Homenagem à Clara Nunes é um projeto de homenagem a uma das maiores intérpretes que o país já viu. A história dessa artista tem traços similares à de Odeth Menescal, que iniciou o contato com a música cantando em corais, boates e clubes e que tinha, no samba, o gênero musical que a consagrou. Odeth, por ser fiel admiradora das canções de Clara Nunes e por acreditar em seu talento, idealizou há algum tempo o projeto de homenagear essa artista consagrada, que foi uma das precursoras do samba como música popular brasileira. Vinte e nove anos após sua morte prematura, quando teve interrompida sua brilhante trajetória, Odeth Menescal acende o desejo de retomar os grandes sucessos de Clara Nunes, reaproximando o público de suas belas canções.

  Dia 17 de janeiro de 2016, às 18h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.


► Daniel Groove Convida


Em show intimista, o artista apresenta o repertório do disco solo "Giramundo" (Prêmio Dynamite de melhor álbum de música brasileira de 2014) e músicas do seu novo álbum "Romance Pra Depois", com lançamento previsto na Maloca Dragão 2016, em abril. O compositor ainda toca canções inéditas e recebe convidados especiais.

  Dia 17 de janeiro de 2016, às 19h, no Anfiteatro. Gratuito.


► Espetáculo “O sagrado e o profano - as vozes de uma cidade” [Mostra de Artes Porto Iracema – MOPI III] 
Coletivo Atuantes em Cena


"É um mistério tão profundo, Juazeiro o Centro do Mundo". Vozes, corpos e teatralidade. Imbricação de pessoas e suas crenças. O experimento faz um mergulho nas formas visuais/sonoras geradas pelos atores/pesquisadores a partir das vozes e sons da cidade de Juazeiro do Norte-CE. Uma explosão de formas, cores e musicalidades, compondo o sagrado e o profano na “Terra do Padim”. Uma visão crítica acerca o surgimento da cidade e do mito que a tornou célebre, utilizando a linguagem teatral.

 Dia 20 de janeiro de 2016, às 19h, no Teatro Dragão do Mar. Gratuito. Livre.


► Debate com Ginga
Realização: Grupo Capoeira Brasil

Debates sobre temas fundamentais a organizações sociais e de cultura popular são tratados nos encontros mensais, que são seguidos por roda de capoeira.

 Dia 22 de janeiro de 2016, às 19h, no Auditório e Arena Dragão do Mar. Gratuito.


► Espetáculo Palíndromo
Grupo Panelinha de Teatro


O grupo cearense Panelinha de Teatro apresenta nos dias 22, 23, 29 e 30 de janeiro, a temporada do espetáculo Palíndromo, criado a partir de uma miscelânea de referências audiovisuais e literárias, como a dramaturgia de Caio Fernando Abreu, com o conto ‘O Ovo Apunhalado’ e dramaturgias criadas pelo grupo a partir de depoimentos e exercícios, os curtas ‘Palíndromo’ do diretor brasileiro Philippe Barcinski e ‘Terminus’ do diretor canadense Trevos Cawood.

Com direção e atuação do ator Dyego Stefann, o monólogo Palíndromo retrata a história de um ser envolto com profundos questionamentos acerca da existência física, cognitiva e temporal. Um texto que revela provocações sobre o medo, a frustração, a falsa ideia de esperança ou felicidade, o desejo por algo, mas tudo inalcançável.

Com classificação indicativa de 12 anos, o espetáculo faz uma abordagem irreverente e contextualiza o enredo dentro da realidade local e propõe um diálogo sobre as possibilidades que a cidade de Fortaleza oferece aos seus cidadãos.
Para elaborar o conceito cênico da peça, o grupo levantou questões como: O que Fortaleza tem para nós? O que nos esconde? O que podemos dar a ela? Existem vilões? O que tem para comer? O que tem para comer de vida? O que move o ovo que move o corpo que é um ovo que chama de novo? Pa-drão, padrões! Patrões!

A obra foi projetada com cenas que acontecem num corredor livre que divide a plateia em duas partes. O personagem central transita neste espaço numa interação sutil com o público que, indiretamente, torna-se elemento para construções cênicas. Ao fundo uma projeção com vídeo-instalação do pesquisador e bailarino Felipe Damasceno também dialoga com as sequências cênicas de Palíndromo.

 Dias 22, 23, 29 e 30 de janeiro de 2016, às 19h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). 12 anos.


► Polifonias [Temporada de Arte Cearense]
Com DanChá e Daniel Medina

DanChá //


A banda DanChá, encontro de Danilo Guilherme com o trio Chacomdéga, nasce em 2012 com o intuito de produzir arranjos contemporâneos das mais recentes canções do compositor. Um encontro potente entre duas gerações da música cearense que apresentam juntos um repertório pop psicodélico, combinando harmonias sofisticadas, timbres espaciais e ritmos dançantes.


Daniel Medina – com o show Medina //


"Apesar dos perigos / Nós estamos vivos / Nós ao vivo"
Como lançamento de seu single de estreia intitulado "Nós Ao Vivo", o compositor e ator Daniel Medina apresenta o show homônimo "Medina".

Com direção musical do guitarrista Bruno Rafael e arranjos coletivos, a banda é composta ainda por Milton Ferreira no baixo, Igor Ribeiro na bateria e Rodrigo Colares nos teclados e sintetizadores. No repertório, canções inventivas de Medina ganham vida através de timbres elétricos e acústico somados a uma interpretação singular do próprio autor.

 Dia 22 de janeiro de 2015, às 20h, no Anfiteatro. Gratuito.


► 4U Rock Fest


Festival de rock apresenta shows das bandas Exodus (foto), Krisiun, Vulcano, Metacrose e S.O.H.

 Dia 22 de janeiro de 2016, das 18h às 3h, na Praça Verde. Ingressos: R$ 200 e R$ 100 (meia). 18 anos.


► Contação de Histórias [Temporada de Arte Cearense]
Contos que encantam
Paula Yemanjá


“Contos que Encantam” tem texto e direção da atriz Paula Yemanjá que trabalhou com contos populares e literários para criação de um espetáculo que une contação de história e teatro.

Histórias da tradição oral, como “Pedro Malasarte e a Sopa de Pedra”; os contos de matriz africana “O jabuti e a chacal” e “Como o gato, o rato e o cachorro se tornaram inimigos”, recolhidos por Rogério Andrade Barbosa; e a divertida “Meu cachorro é um elefante”, de Remy Simard, fazem parte do repertório de contos adaptados para a peça pela atriz.

O espetáculo é calcado numa pesquisa sobre a literatura oral, com abertura para o improviso e interação com a plateia. A cada sessão, serão escolhidas duas histórias para serem encenadas.

 Dia 24 de janeiro de 2016, às 17h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.


► Quarteto Cearense [Circuito de Música Erudita]


O Quarteto é um dos grupos da Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho e apresentará repertório que vai do barroco ao contemporâneo.

 Dia 24 de janeiro de 2016, às 18h, no Auditório. Ingressos: R$ 4 e R$ 2 (meia).


► Orquestra Filarmônica do Ceará – Pixinguinha Sinfônico

O grande mestre do chorinho, Pixinguinha, terá suas mais clássicas canções entoadas pela Orquestra Filarmônica do Ceará, numa bela homenagem a um dos maiores nomes da música brasileira.

Sobre a Orquestra

A Orquestra Filarmônica do Ceará é uma associação cultural sem fins lucrativos, fundada em 22 de maio de 1998 pelo Maestro Gladson Carvalho, discípulo e amigo do grande maestro cearense Eleazar de Carvalho. A Orquestra Filarmônica do Ceará surge com o objetivo de descobrir e reunir em torno de um ousado e necessário projeto artístico-cultural os melhores músicos em atuação no Estado, valorizando os que sempre aqui estiveram, mas que, por diversas razões, nunca compuseram um todo harmônico profissional. A Orquestra nasce, enfim, para materializar o grande sonho dos cearenses: poder contar com uma Orquestra Sinfônica ou Filarmônica em nosso Estado.

Numa iniciativa do maestro Gladson Carvalho, seu diretor artístico e regente titular, a Orquestra Filarmônica do Ceará surgiu em 1998, com o intuito de reunir os melhores músicos do estado em um trabalho ousado, promovendo formação de plateias, laboratório profissionalizante e geração de trabalho e renda para cerca de 70 pessoas, entre músicos e técnicos de áreas afins, implicados na produção dos espetáculos.

A Filarmônica do Ceará colabora para conter o constante fluxo de talentos musicais que o Ceará perdia para outras terras, pela falta de uma orquestra. Hoje composta por 40 músicos, entre profissionais e estudantes, firma-se no cenário musical do Ceará e do Brasil, realizando concertos de porte nacional e internacional, sempre com sucesso de público, que apoia essa causa, reconhecendo na Filarmônica do Ceará um instrumento de valorização da cultura cearense.

Assim como as filarmônicas do mundo inteiro, a Filarmônica do Ceará é mantida pela iniciativa privada, mediante doações, patrocínios e projetos culturais incentivados pela Lei Rouanet (ou lei Mecenato Estadual) e em seus 17 anos de existência tem enfrentado muitos desafios para manter-se em atividade. Impõe-se a sensibilização dos empresários e da sociedade, para que esse projeto continue descobrindo talentos e dando trabalho e dignidade a esses jovens e dedicados profissionais.

 Dia 24 de janeiro de 2016, às 19h30, no Anfiteatro. Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia).


► Tango na Praça

Venha trocar ideias e dançar junto de admiradores do tango argentino. O projeto mensal traz a prática do tango ao alcance de todos.

 Dia 27 de janeiro de 2016, das 19h às 21h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.


► Artur Menezes e André de Sousa [shows]

Às 20h, André de Sousa //


Guitarrista, compositor, arranjador e professor de música de Teresina, Piauí, André de Sousa dedica-se profissionalmente a seu belo ofício desde 1996. Considerado o maior expoente da guitarra blues do Piauí e um dos maiores do Nordeste, André de Sousa atuou como sideman de incontáveis artistas e bandas, subiu no palco ao lado de músicos do mundo inteiro nas mais diversas ocasiões, em shows e festivais, sobretudo no Nordeste brasileiro. O popular Andrezinho é artista plural, virtuose, sensível e extremamente produtivo e, por causa desta vasta produção, é que se torna difícil citar seu currículo em poucas palavras. Foi músico de confiança do grande pianista brasileiro Luizão Paiva, com quem iniciou os estudos de jazz e a música brasileira e lhe deu a chance de se apresentar ao lado de craques como Pascoal Meireles, Ney Conceição e Nélio Costa.

Só que o blues sempre foi o grande pride and joy do artista, o que o levou a tocar com grandes músicos de cunho nacional e internacional, como Kenny Brown (EUA), Jefferson Gonçalves, Fernando Noronha, Andreas Kisser, Vasco Fae, Donny Nichilo (EUA), Celso Blues Boy, André Matos, Atiba Taylor (EUA), Greg Wilson (Blues Etílicos), Danny Vincent, só pra citar alguns. Participou juntamente com os grandes guitarristas Artur Menezes (CE), Fernando Noronha (RS) e Fred Sun Walk (SP) do Guitar Night, dentro da programação do OI Blues by Night, no Órbita Bar, em Fortaleza (CE).

Já participou de importantes festivais no Piauí e Ceará, entre eles o “Teresina é Pop”, “Teresina Rock”, “Rock Cordel Teresina”, “Rock Cordel Ceará”, realizado em Fortaleza no Anfiteatro do Centro Dragão do Mar, em janeiro de 2012; “Barra Jazz & Blues Festival” e o “Festival da Música Instrumental de Fortaleza” no CCBNB; foiheadline da edição 2014 do “Festival de Inverno de Pedro II”, realizado na cidade de Pedro II, Piauí. Participou também da edição de agosto de 2014 do “Casa do Blues”, no Estoril e do “Festival de Jazz e Blues de Guaramiranga” de 2015, na famosa serra no Ceará; e do “Fest Bossa & Jazz”, em agosto de 2015, no Rio Grande do Norte. Preocupado em assumir o sotaque local no blues, lançou em agosto de 2012 o seu primeiro CD gravado ao vivo no Palácio da Música, em Teresina-PI.  O repertório do CD é formado de composições de própria autoria, além de releituras inusitadas como “Respeita Januário”, do mestre do baião Luiz Gonzaga. O segundo CD – e primeiro de estúdio – chamado “Mojo Blues e Patuá” está em fase de finalização e será lançado em janeiro de 2016.


Às 21h15, Artur Menezes //


DRIVE ME é o terceiro álbum de Artur Menezes. Após o sucesso de “#2” – seu disco anterior, que foi pré-selecionado ao Prêmio da Música Brasileira de 2013 na categoria de “Melhor Disco em Língua Estrangeira” – Artur continua no caminho de mesclar suas influências com o blues, definindo um estilo mais moderno e verdadeiro.

Com “Drive Me”, Artur Menezes deixa claro que não é mais um “guitarrista que canta”, mas sim um guitarrista, cantor e compositor. O disco mostra também uma evolução na técnica e nos arranjos. As músicas são muito bem construídas e criativas. As letras estão cada vez mais maduras, mas sem perder o caráter sexy, romântico, irônico e brincalhão que sempre são presentes em seus discos. Na última faixa, temos uma surpresa: Artur Menezes canta em português. Versão acústica de "Cartão Postal", música de Rita Lee e Paulo Coelho.


Em 2015, dentre outros festivais e shows, destaca-se o lançamento do disco em Fortaleza (sua terra natal) no Anfiteatro do Dragão do Mar; participou do Rio das Ostras Jazz & Blues Festival (considerado o maior festival do gênero na América Latina) onde faz dois shows: um fechando a noite de sexta-feira no palco principal (Costa Azul) e no dia seguinte em Iriry, reunindo em ambos, milhares de pessoas.

Em 2016, continua com a turnê de Drive Me, com sua carreira internacional e seu projeto de música instrumental. Aos 30 anos de idade e treze de carreira, Artur Menezes não só toca guitarra, mas compõe e interpreta de uma forma tão peculiar que impressiona até os grandes mestres.

 Dia 30 de janeiro de 2016, às 20h, no Anfiteatro. Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia).


► Domingo no Circo [Temporada de Arte Cearense]
Circo Alegria
Grupo Garajal


O circo popular na sua essência e o palhaço como figura central são os elementos que norteiam o espetáculo Circo Alegria. Utilizando técnicas circenses como malabares, pernas de pau, pirofagia, acrobacia e a palhaçaria popular, o Grupo Garajal mostra em cena a irreverência e a reinvenção destes artistas que se equilibram na transformação da arte mambembe, proporcionando ao público o resgate e a magia do picadeiro. Revelam-se grandes surpresas e uma verdadeira brincadeira de trapaças e confusões entre os palhaços, assim relembrando as tradicionais companhias de circo.

 Dia 31 de janeiro de 2016, às 16h30, Praça Verde. Gratuito.


► Bailinho de Carnaval


A criançada também tem direito à festa à fantasia no Dragão do Mar. O tradicional Bailinho Infantil de Carnaval será realizado no dia 31 de janeiro, na Praça Verde, com muito confete, serpentina, brincadeiras e um repertório animado de canções infantis de Carnaval. Quem fará a festa é a banda Dona Zefinha.

 Dia 31 de janeiro de 2016, das 16h às 20h, na Praça Verde. Gratuito.


► CantArte

O projeto mensal tem o objetivo de oferecer música de vários estilos diferentes e aproximar a população da arte de cantar. As apresentações serão sempre gratuitas e acontecerão nas dependências do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Os artistas serão os alunos profissionais e amadores da Escola de Canto Maninha Motta, criando-se uma oportunidade para novos talentos cearenses. A estreia do CantArte foi no dia 19 de dezembro. O  projeto apresenta, nesta edição, obras de Mozart, Rendel, Puccini, Vivaldi, Gound, Bizet etc.

O CanArte faz interseção também com o Projeto Vivência, ao levar ao palco as crianças atendidas pelo programa social. O projeto solidário acolhe crianças de 4 a 12 anos do bairro Vicente Pinzon, oferecendo orientação gratuita na Escola de Canto Maninha Motta, uma vez por semana. Desde a sua criação, em 2014, o projeto já atendeu cerca de 500 crianças carentes.

A Escola

A realização do projeto CantArte é da Escola de Música Maninha Motta, que existe há 32 anos, em Fortaleza. Dirigida pela professora Maninha Motta, formada em canto lírico pela Universidade Federal da Paraíba, é a única escola de canto específico da Capital cearense. Talentos revelados pela escola: Paulo José, Déborah Cidrack, Nayra Costa, Cainã Cavalcante, Carol Damasceno, Joyce Malcoms, Giovana Bezerra, Gustavo Cerpa, Rafael Maia, entre outros, foram ou ainda são alunos de Maninha Motta.

 Dia 31 de janeiro de 2016, às 17h, no Auditório. Gratuito.


► Recital e Feira Cordel com a Corda Toda


Realização: Associação de Escritores, Trovadores e Folheteiros do Estado do Ceará. Tão característica da cultura nordestina, a literatura de cordel tem lugar no Dragão do Mar. Venha conhecer clássicos e novos escritores, em recitais e feira.

 Dia 31 de janeiro de 2016, às 17h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Gratuito.


► Orquestra Filarmônica do Ceará – Cartola, Lupicínio e Noel Rosa In Concert

Os grandes sambistas clássicos do Brasil serão homenageados com arranjos para orquestra em mais uma grande apresentação tributo da Orquestra Filarmônica do Ceará.
  
Sobre a Orquestra

A Orquestra Filarmônica do Ceará é uma associação cultural sem fins lucrativos, fundada em 22 de maio de 1998 pelo Maestro Gladson Carvalho, discípulo e amigo do grande maestro cearense Eleazar de Carvalho. A Orquestra Filarmônica do Ceará surge com o objetivo de descobrir e reunir em torno de um ousado e necessário projeto artístico-cultural os melhores músicos em atuação no Estado, valorizando os que sempre aqui estiveram, mas que, por diversas razões, nunca compuseram um todo harmônico profissional. A Orquestra nasce, enfim, para materializar o grande sonho dos cearenses: poder contar com uma Orquestra Sinfônica ou Filarmônica em nosso Estado.

Numa iniciativa do maestro Gladson Carvalho, seu diretor artístico e regente titular, a Orquestra Filarmônica do Ceará surgiu em 1998, com o intuito de reunir os melhores músicos do estado em um trabalho ousado, promovendo formação de plateias, laboratório profissionalizante e geração de trabalho e renda para cerca de 70 pessoas, entre músicos e técnicos de áreas afins, implicados na produção dos espetáculos.

A Filarmônica do Ceará colabora para conter o constante fluxo de talentos musicais que o Ceará perdia para outras terras, pela falta de uma orquestra. Hoje composta por 40 músicos, entre profissionais e estudantes, firma-se no cenário musical do Ceará e do Brasil, realizando concertos de porte nacional e internacional, sempre com sucesso de público, que apoia essa causa, reconhecendo na Filarmônica do Ceará um instrumento de valorização da cultura cearense.

Assim como as filarmônicas do mundo inteiro, a Filarmônica do Ceará é mantida pela iniciativa privada, mediante doações, patrocínios e projetos culturais incentivados pela Lei Rouanet (ou lei Mecenato Estadual) e em seus 17 anos de existência tem enfrentado muitos desafios para manter-se em atividade. Impõe-se a sensibilização dos empresários e da sociedade, para que esse projeto continue descobrindo talentos e dando trabalho e dignidade a esses jovens e dedicados profissionais.

 Dia 31 de janeiro de 2016, às 19h30, no Anfiteatro. Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia).


// TODA SEMANA NO DRAGÃO //
  
► Feira Dragão Arte

Feira de artesanato fruto da parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.

 Sempre de sexta a domingo, das 17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.
  

 Planeta Hip Hop

Grupos promovem exibições de dança e música hip hop.

 Todo sábado, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.


► Fuxico no Dragão

Atrações artísticas e uma feirinha com vinte expositores de produtos criativos agitam as tardes deste final de semana. A Temporada de Arte Cearense também leva para o projeto dominical performances e atrações musicais. Confira na programação acima.

 Todos os domingos, das 16h às 20h. Gratuito. 


PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO

Foto: Marina Cavalcante

O Planetário Rubens de Azevedo é um espaço de entretenimento e formação pedagógica através de caráter transdisciplinar em Astronomia. Ingressos: R$ 8 e R$ 4 (meia).

Sessões
O ABC do Sistema SolarTrês crianças estão observando as estrelas quando percebem uma "estrela cadente" e logo uma delas faz um pedido: o desejo de fazer uma viagem até a Lua. De repente, as crianças são teletransportadas para uma nave espacial chamada "Observador". Após superar o medo inicial, elas fazem uma rica viagem pelo Sistema Solar visitando os planetas. Durante a viagem, elas são teletransportadas para Marte e também Vênus, e passam por dentro dos anéis de Saturno. No final, fazem uma perigosa aproximação do Sol.

Origens da Vida
Apresenta as recentes descobertas sobre os princípios químicos da origem do Universo através do Big Bang. Trata das questões biológicas da origem da vida na Terra e das pesquisas sobre vida extraterrestre. Com linguagem simples e fantásticas imagens, a sessão apresenta os novos conhecimentos sobre o nascimento, vida e morte das estrelas e dos sistemas planetários. Traz um olhar sobre o início da vida na Terra e a extinção dos dinossauros. "Origens da Vida" é uma viagem fantástica através do tempo, mostrando muitas descobertas feitas no passado recente e faz uma alerta para nossa consciência planetária.

 Sessões às sextas-feiras, aos sábados e domingos:

19h - O ABC do Sistema Solar - sessão infanto-juvenil
20h - Origens da Vida - sessão juvenil-adulto

Atenção:  É obrigatória a apresentação de documento que comprove o parentesco do responsável com a criança menor de 10 (dez) anos de idade no ato de compra do ingresso de qualquer evento/espetáculo do Centro Dragão do Mar. Esta é uma determinação da Justiça do Estado.


CINEMA DO DRAGÃO - FUNDAÇÃO JOAQUIM NABUCO

A programação regular do Cinema do Dragão - Fundação é definida semanalmente, numa parceria entre a Fundação Joaquim Nabuco e a curadoria adjunta (Salomão Santana e Pedro Azevedo) e pode ser consultada na página www.dragaodomar.org.br.

Informações: 3219.5899
www.dragaodomar.org.br
programacaocinema@dragaodomar.org.br
Twitter: @cinemadodragao
Facebook: Cinema do Dragão-Fundação

 Ingressos na Bilheteria do Cinema do Dragão -Fundação R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia). A bilheteria funciona de terça a domingo, das 14 às 22h.
  
Agilize a sua entrada! Ao comprar ingresso através do site ingresso.com, imprima o comprovante/ingresso de compra e dirija-se diretamente à entrada do Cinema do Dragão, sem necessitar fazer a troca na bilheteria. É mais prático e rápido. Experimente.
  
Também têm direito à meia da meia-entrada, no valor de R$ 3,00, estudantes da Escola Porto Iracema das Artes e da Escola de Artes Thomaz Pompeu Sobrinho e alunos de audiovisual do Centro Cultural Bom Jardim, da UFC, UNIFOR e da Vila das Artes, mediante apresentação de comprovante de matrícula.


// VISITE NOSSOS MUSEUS
MUSEU DA CULTURA CEARENSE – MCC

O Museu da Cultura Cearense é um museu etnográfico que tem como proposta promover a difusão, a fruição e a apropriação do Patrimônio Cultural do Estado do Ceará, aplicando ações museológicas de pesquisa, preservação e comunicação, visando à inclusão e ao desenvolvimento sociocultural.


► Ocupação do Museu da Cultura Cearense [Temporada de Arte Cearense]
Exposição Zona de Litígio

Zona de Litígio é uma exposição que parte de uma residência artística móvel realizada pelos artistas Adriele Freitas, Filipe Acácio, Júlia Braga, Juliane Peixoto, Patrícia Araujo e Samuel Tomé. Partindo de Fortaleza, o grupo percorreu quase 900km de estrada rumo à localidade de Oiticica, distrito que pertence a uma zona de disputa de terras entre os estados do Ceará e Piauí. Durante a viagem, um inventário poético foi desenvolvido a partir de observações, conversas e ações artísticas in loco.

A faixa de terra entre Ceará e Piauí está em disputa desde 1880, quando Dom Pedro II assinou um decreto em que o Ceará cedeu uma parte do seu mar para o Piauí. O problema afeta cerca 13 municípios cearenses e 7 piauienses ao longo de uma faixa de aproximadamente 450 km. A questão secular não parece ter uma solução próxima devido às inúmeras burocracias necessárias para redefinir a divisão das terras, dependendo da aprovação de um projeto de lei federal que ponha fim ao impasse.

Entendendo que a História não possui uma única voz e que não é capaz de abarcar um todo, Oiticica surge como possibilidade de invenção e ficcionalização sobre um lugar do entre - que não pertence nem ao Ceará nem ao Piauí. Constituída de restos e ruínas, está longe de ser um lugar apaziguador. É uma região ambígua, de separação, passagem e desaparecimento: aí que reside seu potencial poético e o desejo de transpor fronteiras.

Partindo da situação do limite, a exposição busca discutir pontos importantes para a arte contemporânea: que impasses políticos estão envolvidos na zona litigiosa? Como falar de um corpo exposto à margem? De que margem estamos falando? Como alargar as bordas que separam essas fronteiras? Que outros contextos Oiticica traz à tona?

Movidos por essas questões, os artistas assumiram durante o percurso o gesto de permanecer como fio condutor como meio de se demorar, de observar, de fruir, questionar e causar embates. Este, ao mesmo tempo, incitou processos artísticos (e, portanto, políticos).

A exposição “Zona de Litígio” é constituída por um conjunto de trabalhos desenvolvidos em colaboração entre os artistas e conta com instalações, desenhos, vídeos, fotografias e registros de performances.

 Em cartaz até dia 17 de fevereiro de 2016, no Piso Intermediário do Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito. Livre.


► Exposição Vaqueiros [Sala 4]
Foto: Marina Cavalcante

Exposição lúdica, de caráter didático, percorre o universo do vaqueiro a partir da ocupação do território cearense pela pecuária até a atualidade. Utiliza cenografia, imagens e objetos ligados ao cotidiano do vaqueiro.

 Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.


 Exposição A Palavra e o Traço


Com curadoria da historiadora Valéria Laena, retrata vida e obra do arquiteto, urbanista e compositor cearense Fausto Nilo. Autor de mais de 400 composições interpretadas por grandes nomes da música brasileira – como Moraes Moreira, Gal Costa e Fagner –, Fausto Nilo é também o responsável, junto de Delberg Ponce de Leon, pelo projeto do Centro Dragão do Mar.

 Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.


Agendamento de grupos para visitas às exposições

Núcleo de Ação Educativa

Partindo das especificidades de um museu etnográfico, o Núcleo de Ação Educativa do MCC objetiva formar educadores para atender ao público agendado e espontâneo. Composto por uma equipe multidisciplinar, realiza mediações com as mais variadas temáticas relacionadas à cultura popular trazidas pelas suas exposições.

Mediações
Os educadores do MCC proporcionam três tipos de mediações aos seus visitantes:

  • Mediação simples: mediação rápida, mais orientadora, destinada ao público não agendado e espontâneo. Duração de até 20 min.
  • Mediação ampliada: mediação problematizadora, formadora, que instiga o visitante a refletir de forma crítica sobre a exposição. Duração de até 01h30min.
  • Mediação com oficina: mediação mais prolongada, pois além de ter como ponto central a reflexão, nesta visita atividades de arte-educação são vivenciadas. Por exemplo: teatro de fantoche, desenho, contação de história, roda de conversa e oficinas de acordo com a exposição em cartaz. Duração de até 2 horas.
  
 O agendamento dos museus do CDMAC pode ser feito de segunda a sexta, das 9h às 17h.
Contato: (85)3488.8621
E-mail: agendamentomuseus@gmail.com


 NOVIDADES DO NÚCLEO DE AÇÃO EDUCATIVA DO MCC

É composto por estagiários estudantes de graduação na área das Ciências Humanas que desenvolvem estratégias de mediação para o público, levantando reflexões específicas e interdisciplinares sobre as exposições e obras expostas, aguçando o olhar e a sensibilidade dos participantes, aprofundando sua criticidade e percepção. Além das escolas, também desenvolvemos mediações para grupos universitários, ONG’s, projetos sociais, grupos comunitários, dentre outros.


PROPOSTA DE ACESSIBILIDADE PARA EXPOSIÇÃO A PALAVRA E O TRAÇO

A proposta de acessibilidade da exposição "A palavra e o traço" apresenta ao público experiências de percepção e exploração das narrativas e dimensão multissensorial da obra de Fausto Nilo (palavras, traços, volumes, formas, imagens, cores, áudios, sons, melodias), com a utilização dos seguintes recursos metodológicos: mediações acessíveis, oficinas de sensibilidade, intérprete de Libras nos dias de terça-feira e quarta-feira (14h às 17h), maquete tátil, mapas táteis, desenhos táteis, textos em Braille, audiodescrição, vídeos com janelas de Libras, dentre outros.


// Programação Educativa

As oficinas educativas são realizadas mediante prévio agendamento e apresentadas após a mediação com equipe do projeto Acesso na exposição.

Oficina "Praça do Ferreira: Você se Lembra?"
A oficina suscita reflexões sobre as principais mudanças e fatos históricos relacionados com o surgimento da Praça do Ferreira até os dias atuais, com destaque para o desenho arquitetônico do arquiteto Fausto Nilo.
Público: Alunos da Sociedade de Assistência aos Cegos (SAC) e Associação dos Cegos do Estado do Ceará (ACEC) e grupos agendados
Quando: de acordo com agendamento de grupos

Museu em suas mãos: Rimas e Retas
As atividades envolvem o professor e acontecem no ambiente escolar antes, durante e depois da visita à exposição, com o intuito de provocar a descoberta simbólica e afetiva que Fausto Nilo expressa na sua lírica e nos desenhos arquitetônicos.
Quando: Mensalmente
Público: alunos da Educação de Jovens e Adultos da ACEC

 Agendamento para visita de grupos: de segunda à sexta, das 9h às 17h. Contatos: (85) 3488-8621 ou agendamento@dragaodomar.org.br


MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO CEARÁ – MAC
  
 Exposição Agricultura da Imagem
De Rodrigo Braga


O conceito cunhado pelo renomado artista canadense Jeff Wall que divide os fotógrafos em duas categorias, caçadores e agricultores, serviu de inspiração para o título da exposição de Rodrigo Braga, Agricultura da Imagem. Idealizada pelo ICCo - Instituto de Cultura Contemporânea e com curadoria de Daniel Rangel, a mostra estará em cartaz de 29 de outubro de 2015 a 24 de janeiro de 2016, no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE), no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.

A mostra itinerante foi considerada sucesso de público e de crítica em sua estreia no Sesc Belenzinho, São Paulo, tendo recebido cerca de 200.000 pessoas entre setembro e novembro de 2014, período em que ficou exposta.

“Segundo Wall o fotógrafo caçador captura imagens que encontra no mundo, já o agricultor constrói a imagem antes de fotografa-la. Um processo de trabalho realizado constantemente por Rodrigo que parece estar buscando imagens que já existem em sua cabeça, um eterno deja vu imagético”, destaca o curador.

Rodrigo nasceu no Amazonas em 1976, mudou-se para Pernambuco aos dois anos e vive no Rio de Janeiro desde 2011. O deslocamento entre esses três estados nos últimos quatro anos e sua experiência com os diferentes biomas e culturas de cada um é material para a maior exposição de sua carreira, com 30 fotografias, três vídeos e objetos encontrados nas investigações em campo.

Filho de biólogo, o artista se utiliza de um peculiar método de criação que marca sua trajetória artística: ele mergulha na natureza local mais inóspita em busca de cenários e elementos para compor suas fotos e realizar seus vídeos. A imersão em cada lugar dura geralmente um mês, em solidão, quando, como um bom agricultor de imagens, ele “aduba” as paisagens que vão compor as fotografias com elementos que encontra pelo caminho, como folhas, pedras e flores, e outros que compra em mercados e feiras locais, como carcaças de animais.

“Minhas fotos são fictícias, totalmente produzidas”, explica Braga, vencedor do Prêmio MASP Artista Emergente de 2013. “Exploro a região para encontrar inspiração e faço desenhos em meu caderno de croquis, que no futuro se transformarão no trabalho final”. Esses rascunhos estarão presentes na mostra, numa espécie de gabinete do artista, onde os visitantes descobrirão como funciona o processo criativo do artista.


Para a exposição, o fotógrafo explorou o Rio Negro, o litoral de Pernambuco e os cursos d’água do bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro. “Trabalho com o conceito da mimesis, que significa representação em grego”, conta. Durante a concepção das fotografias, ele mistura os elementos e mostra como se complementam e se assemelham. “Um peixe pode se transformar numa folha, assim como uma folha pode se parecer com um peixe”, diz. Para a nova exposição, ele recolheu peixes descartados por pescadores ou encontrados na maré baixa. O uso das carcaças, uma marca em seu trabalho, também o ajuda a retratar o sentido cíclico da morte, de transformação e integração, tão marcante na natureza e presente nas obras de Agricultura da Imagem a partir de outubro.

Além das fotografias e do gabinete do artista, que de certa forma exibem este processo de construção de imagens de Rodrigo, três vídeos fazem parte da mostra. Segundo Rangel, “a relação de Rodrigo com a natureza é ainda mais direta na sua produção audiovisual. Ao fazer suas ações performáticas, que dão origem aos vídeos, ele busca um dialogo direto entre homem e natureza”.   

Sobre Rodrigo Braga

Nascido em Manaus, viveu em Recife, onde se graduou em Artes Plásticas pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE. Possui obras em acervos como o do Museu de Arte Moderna do Rio, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM) de Pernambuco, no Museu de Arte Contemporânea do Paraná e na Maison Européene de la Photographie de Paris.

Seu trabalho transita entre a performance, a fotografia e o vídeo, onde frequentemente se coloca como personagem principal de sua obra, que tem forte relação com a natureza. Braga participou das últimas edições da Bienal Internacional de São Paulo e da Bienal de Cerveira, em Portugal. Em 2012, venceu o prêmio Pipa de Artes Visuais na categoria Voto Popular Exposição. Entre agosto e outubro de 2013, realizou uma residência artística na Residency Unlimited, no bairro do Brooklyn, em Nova York, como prêmio da bolsa ICCo/SP-Arte 2013.

Sobre o ICCo

O ICCo - Instituto de Cultura Contemporânea é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) fundada em 2009, pela colecionadora Regina Pinho de Almeida, para promover a arte contemporânea. Sem fins lucrativos, seu objetivo é identificar oportunidades e preencher lacunas no ambiente artístico brasileiro, valorizando a experimentação em artes visuais e propondo um novo modelo de atuação.

As principais estratégias de ação do ICCo são a internacionalização, ao promover a arte contemporânea brasileira fora do país; a gestão compartilhada, articulando parcerias com outras instituições no Brasil e no exterior; e revisitar aspectos da história da arte brasileira relacionando-os a produção atual. Mais:www.icco.art.br.
  
 Em cartaz até dia 24 de janeiro de 2016. Visitação aberta ao público, de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
  

► Exposição dos Laboratórios de Artes Visuais

O Instituto Dragão do Mar através do Porto Iracema das Artes e do Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE) apresenta o resultado dos projetos de pesquisa desenvolvidos em 2015: “Corpo Móvel”, de Sabyne Cavalcante com colaboração de Ramirez Gurgel, sob a orientação de Mariza Mokarzel; “Degenero”, de Henrique Viudez com colaboração de Ana Claúdia Araujo, sob a orientação de Cauê Alves; “Práticas de Fronteira”, de Flora Paim e Ivana Amorim, sob orientação de Ricardo Basbaum e “Notas para um atravessamento cartográfico”, de Haroldo Saboia com colaboração de Wanessa Malta, sob a orientação de Júlio Martins.
  
Corpo Móvel
artista Sabyne Cavalcanti 
colaborador Ramirez Gurgel 
tutora Marisa Mokarzel 
Sabyne Cavalcanti franqueia o lugar onde mora, deixa abertas as portas do Mataquiri Museu para que a “relação com o plural do outro” torne-se plena, e assim estabeleça as trocas, possíveis no campo do afeto e da arte. Artista e mobílias integram-se na imaterialidade da memória, no cotidiano que se tece aberto ao fluxo de pessoas, sabedor da passagem do tempo.
  
Degenero
artista Luis Henrique Viudez 
colaboradora Ana Claudia Araújo 
tutor Cauê Alves  
Tendo sexualidade e seus desdobramentos como eixo central, Luis Henrique Viudez desconstrói noções binárias e normativas através de relatos e pinturas. O artista nos apresenta representações, onde gênero e identidade se confundem ou se desfazem.
  
Práticas de Fronteira
artistas Flora Paim e Ivana Amorim 
tutor Ricardo Basbaum 
O projeto consiste em uma investigação artística a partir das atividades da Feira na Rua José Avelino que ocorre no Centro da cidade de Fortaleza/CE. As artistas articulam sua pesquisa, enquanto práticas de fronteira, mobilizando a intervenção na produção de passagens entre os dois territórios (Feira e Museu) para aí abrir brechas, curto-circuitos e misturas. 

Notas para um atravessamento cartográfico
artista Haroldo Saboia 
colaboradora Wanessa Malta 
tutor Júlio Martins  
Em “Notas para um atravessamento cartográfico”, o artista Haroldo Saboia elege palavras que nomeiam localidades cearenses e cujas possibilidades de significado irão acompanhar seu olhar pelas travessias e visitas que realiza. As viagens a VENTURA, SOLIDÃO e DESERTO, no interior do Ceará, são tentativas de desbravar os significados das palavras como se fossem geografias desconhecidas.

 Visitação: de terça a sexta, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (com acesso até as 21h30). Gratuito. Livre.


Ações Educativas
Mediação a partir dos conteúdos das exposições para público espontâneo e agendado. A equipe é formada por Arte Educadores - universitários multidisciplinares - que desenvolvem ações de mediação com Escolas, Projetos, Universidades, ONGs e demais instituições interessadas em visitar o Museu e conhecer mais sobre Arte Contemporânea.

 O agendamento dos museus do CDMAC pode ser feito de segunda a sexta, das 13h às 18h.

Biblioteca de Artes Visuais Leonilson
Espaço especializado em artes visuais com cerca de dois mil livros nas áreas de Fotografia, Design, Museologia, História da Arte, Arquitetura e Urbanismo, Moda e Arte Contemporânea.
 Serviço gratuito, de terça a sexta, das 9h às 18h.
  

MULTIGALERIA
  
► Artes Visuais no Dragão – Ocupação da Multigaleria [Temporada de Arte Cearense]
Exposição RASGADOS E COLADOS
Artista: Júnior Erre // Curadoria: Otília

A exposição se propõe a questionar os valores e o comportamento do homem moderno em relação à vida, à morte e ao universo de coisas que o cerca ... como a arte, a natureza, a política e suas consequências. Tudo que compõe de forma trágica e bela o tempo e o mundo em que vivemos. Por isso, a circulação e registro da série “RASGADOS E COLADOS”, além da pesquisa, que busca estabelecer uma relação entre o artista, sua obra e o público apreciador dela são de total relevância. Assim como é importante quando instituições podem oferecer ao público a chance de ‘penetrar no universo da arte’, pois só dessa maneira é possível aproximar o artista da sociedade e dos significados que circundam sua obra. É isso, portanto, que incita a curadoria a unir a arte com a pesquisa antropológica porque se desde os tempos mais remotos o homem utilizou a arte para se comunicar, é importante que essa comunicação continue a ser objeto de investigação e se constitua num instrumento - lúdico, prazeroso - de aproximação entre o investigador e o ‘objeto’ investigado.

 Em cartaz até dia 11 de fevereiro de 2016. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.

// INTERVENÇÕES
  
► Intervenção em espaços externos – Fotografia [Temporada de Arte Cearense]
Epiceno

Descrição: http://www.dragaodomar.org.br/images/rasgados_g.png

“O gênero se converte em inteligível através dos signos que indicam como o mesmo deveria ser lido ou compreendido. Estes indicadores corporais são os meios culturais através dos quais se lê o corpo sexuado". (Judith Butler)

O que é o gênero? Como nós o construímos? Como o identificamos e assumimos? Quais os valores que associamos a ele? Essas perguntas permeiam as imagens produzidas. O projeto constitui um exercício em que cada um é convidado a refletir sobra sua identidade sexual. O resultado são fotografias que pertencem ao nosso imaginário coletivo e conformam uma sátira ao mesmo. Ao isolar o par “masculino/feminino” de cada um em uma única imagem, se evidencia o quão arraigadas estão as condutas tradicionais de gênero.


 Na Praça Verde. Gratuito. Visitação aberta.

► Intervenção em espaços externos [Temporada de Arte Cearense]
Descartável

Descrição: http://www.dragaodomar.org.br/images/rasgados_g.png

Descarte, lixo, utilidade e reduzir: palavras que se encontram no cerne de um dos maiores desafios dos nossos dias que mobiliza questões ambientais, socioeducativas e de políticas públicas. O circuito utilitário e de descarte das coisas em nossa sociedade, longe de ser rotina simples e racional engaja-se, cada vez mais, em uma prática desestabilizada por um destrutivo e desenfreado processo de consumo que há muito extrapolou o âmbito das coisas e ressoa no humano.

Motivada por essas questões, a exposição “Descartável” propõe-se como uma performance fotográfica, em que o plástico oriundo de sacos plásticos e de embalagens de produtos e o corpo performativo inspiram imagens em variados formatos, texturas e cores que buscam não só evidenciar o lixo descartável  mas, também, refletir sobre as relações que se instauram nesse gesto de descarte.

Performance fotográfica que extrapola o ato de produção e realização do evento fotográfico e se mostra também no arranjo expositivo proposto já que o projeto “Descartável” pretende levar ao Dragão do Mar um formato alternativo, para a exposição de suas imagens. A intenção é trazê-las para o espaço público expondo-as em locais inusitados e inabituais – no caso em impressões lambe-lambe e  em lona, fixadas em lixeiras, no chão e espelho d'água existentes no espaço de convívio no centro cultural. A ideia é suscitar novas sensações, novos olhares a partir da interação da fotografia com o espaço e com o público por ela alcançado e afetado, na tentativa de incitar reflexões singulares sobre a questão do lixo e de seu descarte.

FICHA TÉCNICA
DESCARTÁVEL: Intervenção fotográfica
CONCEPÇÃO: Natália Coelh e Isabelle de Morais
PERFORMER: Natália Coelh
FOTÓGRAFA: Isabelle de Morais

 No Espelho D'Água. Gratuito. Visitação aberta.

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